Eu Me Amo

Já está no ar, na Netflix... 

... a segunda parte de Para Todos os Garotos Que Amei - Ps: Ainda Amo Você. O filme feito para o público adolescente é baseado na trilogia literária de Jenny Han. Já adianto: assistir o primeiro filme é essencial para entender o segundo.


Não contarei a história do filme, muito menos compartilhar uma avaliação sobre a qualidade. Para mim, o bonito destes filmes está nas mensagens, que inclusive tem feito grande sucesso entre a garotada.

Estive no Festival Tudum da Netflix...

... no dia em que os atores Noah Centineo (Peter) e Lana Condor (Lara Jean), os protagonistas desta trilogia, estavam presentes. Foi emocionante sentir a vibração da garotada pelos atores e empolgação pela história. Principalmente quando um trecho do filme foi revelado.

No festival, dava para tirar fotos dentro do quarto da Lara Jean e ainda escrever uma carta para alguém querido. Ir ao café onde Lara Jean tomava milkshake. E as filas para participar destas experiências eram grandes.


Porque gosto de toda essa empolgação?

Simples, porque me faz ter esperança por esta galerinha. Eles seguem bravamente românticos, mesmo quando muitos insistem que o romantismo não é mais necessário. Eles continuam querendo ser amados, continuam querendo um namorado ou namorada para chamar de meu e ter encontros clássicos. 

Inclusive, a ideia de cartas estarem presentes nos filmes, assim como músicas antigas e citações nostálgicas, também revelam um público querendo mais do quê robôs e impessoalidades.


Digo, apesar de muitos acharem que todo mundo é de todo mundo. Ou, que o amor já não é mais tão tradicional. Ainda existem muitos que só esperam encontrar alguém para confiar, beijar e poder apresentar como seu companheiro, ou companheira. 

E não para por aí.

As histórias de Para Todos os Garotos que Já Amei também mostram a importância de outras relações tão fundamentais para a vida de um ser humano. O amor e dedicação da família, o amor e piração das amizades. 


E, o mais incrível, a necessidade de compreendermos o quanto nós somos responsáveis por nós mesmos, digo, o quanto às vezes, é preciso respirar para se ouvir, para permitir que a minha própria vontade, o meu próprio erro, a minha própria descoberta seja revelada.

Isto porque, temos o dom de achar que muito do quê dá errado - ou certo - tem mais haver com o outro do quê com nossa própria ação. Sim, tudo faz parte da nossa vida, é uma construção que precisa de atenção, equilíbrio, caídas e levantadas.


Melhor ainda, entender como cada um tem o seu final feliz. E, para este momento acontecer, significa trilhar um percurso repleto de flores COM espinhos. Pois, os machucados no meio do caminho são essenciais para nos direcionarem e nos ajudar a amadurecer.

Não, não existe vida perfeita.

O movimento diário da vida está na imperfeição, fazendo das nossas realizações ainda mais valiosas. E, pelo visto, as pessoas e toda essa molecada, esta ansiosa por histórias imperfeitas.

É um filme de família (eu realmente adoro a irmã mais nova e o pai de Lara), de amigos (que não são necessariamente iguais à você), de descobertas (porque senão a vida fica sem graça), de namorados e namoradas (pois a experiência de se envolver com alguém é importante). Para todas as idades, solteiros, acompanhados e enrolados.

Mas, acima de tudo é um filme de respeito e AMOR, amor por si. Amor doado, amor repartido e amor recebido.


3 Comentários

  1. Verdade , eu com 31 anos, vou sempre amar filmes assim 😊❤

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  2. Gostei da publicação 🥰🤗 eu adorei o filme.
    Vc assistiu a estreia no com os atores no festival tudum ?

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    1. Oieeee...assisti sim! Foi emocionante! Eles são dois simpáticos, estavam super empolgados com a galera.

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