O marketing começou logo cedo. A força foi tamanha que muitos estavam preparando-se para o fim dos tempos. Outros, ainda estão, já que a decisão de 2012 está no calendário Maia.
Roland Emmerich vê na crença dos maias uma excelente oportunidade para dirigir um filme cujo tema não só gosta, como já discutiu diversas vezes. Seja no clássico Independence Day ou no pouco empolgante O Dia Depois de Amanhã. O que esperar de Emmerich?! Muitos efeitos especiais!
2012 tem levado muita gente ao cinema. Não à toa, pois, por alguma razão não explicada, o ser humano parece mais preocupado com o dia em que o mundo acabará do que com o mundo que está vivendo neste exato momento. Mais uma vez, parece gostarmos mais do futuro ao presente.
O roteiro não inovou, pelo tema já sabemos, mas, esperava encontrar um fim de mundo com menos dilúvio e mais criatividade. Se você já ouviu a história, nada famosa da Arca de Noé, sim aquela da bíblia, você já tem o roteiro do filme.
Estados Unidos continuam sendo os 'manda chuvas', mas, desta vez, quem descobre que o fim está próximo é um indiano e, as 'naves-arcas salvadoras' estão na China. Rio de Janeiro, aparece, mas atenção, se piscar os olhos poderá não notar. Hum, acho que ouvi o William Bonner noticiando no Globo News o Apocalipse...
O presidente dos Estados Unidos continua dando a ordem final e significativa, mesmo morto. Junto com a novidade Obama - vencedor do Nobel da Paz 2009 - não é de surpreender que o personagem principal, um cientista, seja negro, inteligente, de excelente coração, nada capitalista, egoísta e, que prefere um monte de livros em sua mochila a kits de sobrevivência.
Com esse roteiro 'super inovador', sua atenção poderá ser total para as imagens e efeitos. Tudo bem que, avaliando, alguns efeitos não me pareceram tão especiais e, deixam um pouco a desejar. A sensação de ver maquetes se mexendo com seus mini-carrinhos aconteceu diversas vezes. Diria que uma ou outra cena, uma ou outra mesmo, realmente me fizeram descolar da poltrona devido sua qualidade ficcional.
Talvez em 3D o filme surpreendesse mais e, eu não ligasse tanto em ter ficado uma hora na fila do ingresso, 30 minutos na fila da entrada e, quase três horas assistindo o Noé e sua arca tecnológica.
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