No quarto o abajur começou a piscar, achei que mais uma vez estava com problemas, mas, logo observei as luzes do quintal também apagando. O grito da vizinhança anunciou – xiii acabou a luz. Fomos todos para janela; descobrir o quanto escuro estava. Enquanto, na nossa curiosidade, olhávamos o céu avermelhado e a cidade apagada, algumas brincadeiras vieram à tona para descontrair: isso que dá morar no interior e, liga a teve para sabermos o que aconteceu...
Então, a descoberta: o apagão fora geral e não apenas na pequena cidade. Um problema nas linhas de distribuição de Itaipu e a noite brasileira pareceu fechar os olhos para dormir, mais cedo. São Paulo, o caos é absoluto, por volta das 22h as pessoas estão saindo da faculdade e, até do trabalho. Imagine só. Logo, recordo de quando comentei sobre a energia que estamos jogando no lixo.
Entretanto, o que mais me chamou atenção nesse apagão, não foram os que não voltaram para casa, o tempo sem luz, ou, a própria Itaipu, mas sim, qual meio de comunicação foi recorrido, enquanto estávamos sem energia, para saber o que estava acontecendo.
A internet (para os lugares que funcionaram) e o rádio foram os grandes heróis da informação durante o acontecimento. No caso da internet, preferencialmente via celulares. Interessante, pois estamos falando de grandes invenções que mexeram com a sociedade midiática, nos séculos XIX e XX, respectivamente. Séculos tão diferentes, e, hoje, em pleno século XXI podemos reafirmar a importância de ambos.
Atualmente muito tem se discutido sobre qual o meio de comunicação melhor informará as informações em tempo real. Hoje, pós recente apagão, a resposta veio como: o futuro e o passado, nenhum deles deverá ser descartado. Imagine se você não tivesse mais o seu ‘radinho de pilha’, ou, se resolvesse não se render as novas atrações tecnológicas?!
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