Eu precisava escrever um capítulo...
... em meio a tantos, um ficou para depois... Tudo estava prontinho, mas faltava unzinho. É engraçado quando isso acontece. E, não era o capítulo final. Eu não sabia como ia fazer, tinha uma vaga ideia do que precisava fazer, mas, eu não podia me empolgar.
Como já tinha um capítulo antes e um depois, eu não podia empolgar. O novo capítulo precisava encaixar sem deixar pontas soltas, sem parecer que foi um capítulo inserido depois e dando para a história toda a sua importância como capítulo, mesmo que tenha sido inserido por último.
Então resolvi desencanar, fisicamente. Mas, mentalmente a história dominou a minha cabeça, como se os personagens tentassem falar para mim o que eles queriam escrever suas próprias vidas no capítulo em branco. É maior legal, já que na minha cabeça, eles tentam várias possibilidades de vida.
E, então, em um momento inusitado, aqueles momentos que você não espera, no meu caso, no banheiro, veio. O capítulo começou a surgir em minha cabeça, eu fiquei agitada, precisava finalizar logo o que estava fazendo para escrever.
Consegui!
Corri para o quarto. Fechei a porta. Ignorei o celular e só abri o computador. Precisava da agilidade nos dedos para acompanhar a história que ganhava vida em minha cabeça. Foi lindo! Foi emocionante!
Fui escrevendo e rindo comigo mesma, eu sentia os personagens tomando conta daquele capítulo, como se eles sempre pertencessem aquele momento. E, de certa forma, pertenciam!
E acabou! A história foi concluída. Ficou redondinha. Sinto um abracinho no coração e satisfação por participação de mais estas vidas. Finalizado!
Agora é a vez da revisão, da diagramação e depois, publicação. Voem...Voem!!!
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