Estamos constantemente nos perguntando: quem sou eu? Em diferentes fases da vida, realidades diversas e lugares distintos. Não importa, de certa forma, é quase uma pergunta unâmine na vida dos seres humanos por esse mundão.
Quase um desespero em olhar para si mesmo e tentar desvendar os segredos da própria identidade. Se aceitar, crescer, aprender, encontrar coragem de se revelar com menos filtros. O doido é que achamos que é 'só comigo', quando na verdade, não é. Ouso dizer que todos, sem excessão, já fizeram essa pergunta para si mesmo diante de um espelho - seja ele real ou metafórico. Aqui incluo bebês e anciãos.
Pensando nisso, e nos diversos colegas e amigos que presencio tendo coragem para se revelar em redes sociais, decidi compartilhar as descobertas e desabafos deles. Lá no stories do meu Instagram você vai ler testemunhos de pessoas tentando enxergar melhor a si mesmo.
É um presente meu, para mim mesma e para você, em comemoração a mais um ano de vida que celebrarei no final deste mês. A coragem das pessoas de expor os sentimentos, medos, anseios e incertezas de identidade podem ser uma verdadeira inspiração e suporte para você não temer tanto aquela olhada mais prolongada no espelho.
Até porque, na construção do ser, as experiências dos outros tendem a ser enriquecedoras. E, vai que nessa, você também compartilha algo bacana para aprendermos a caminhar juntos. São caminhos complexos, repletos de incertezas, mas preciosos para serem vivenciados.
1 Comentários
R E A L .....
ResponderExcluirMais uma vez me identifico em suas palavras, suas reflexões, custei a acreditar que eu não estava sozinha nessa. Confesso que não é fácil se olhar no espelho e se encarar, mas é um exercício necessário e libertador quando finalmente descobrimos quem somos, o que queremos e para onde vamos.
Infelizmente, sempre foi mais fácil olhar para o OUTRO, se comparar com o OUTRO, mas na medida que você cresce, e começa a se perguntar QUEM EU SOU? A sentir necessidade de se descobrir, é incrível, tudo vai ficando mais claro e revelador quando você passa se se enxergar mais e saber mais de você, isso acaba contribuindo para um convívio mais honesto e sincero com si próprio.
Quando você se aceita, se conhece, você começa a sentir Paz e a opinião do OUTRO já passa a ter a mesma importância.
Quando eu era mais jovem, comentei para uma pessoa que não gostava de ficar sozinha, e esta pessoa me fez refletir com a seguinte pergunta: Sua companhia não é agradável o suficiente, para você ficar sozinha consigo só?? Quando ouvi a pergunta, confesso que não gostei.
Sempre me esforcei para agradar o OUTRO, ser uma boa companhia para o OUTRO, mas nunca exerci a minha própria companhia, como tenho exercido nos últimos tempos, e agora no meu auge dos 36 anos recém completados, posso dizer que conheci mais da Talitta, e venho aprendendo a amá-la mais, e a respeitar as limitações dela. Descobri que atualmente adoro ficar sozinha e que na verdade hoje tenho medo de outras coisas.... como por exemplo ficar mau acompanhada.