Ok, vida de pedestre não é fácil e as leis para eles são bem complicadinhas. Mas, aqui entre nós, o bom senso do pedestre parece ter ido para o beleléu.
Foto | Carolina Teixeira
Estes dias vi uma pedestre quase ser atropelada por um ônibus. Motivo: ela resolveu atravessar um cruzamento super perigoso, sem aguardar o sinal específico de pedestres, só porque estava atrasada. Resultado: um ônibus brecando a menos de um braço de distância dela. Ele não foi o errado da história, e para sorte dela, o motorista estava prestando muita atenção no trabalho dele, caso contrário, ela certamente não teria tempo de ficar nervosa com ele como ficou.
Como se não bastasse, quando tudo favorece para o pedestre se dar bem, ele resolve ser do contra. Uma pista bem movimentada com semáforos para carros e pedestres, e muitas faixas de pedestre desenhadas pelo caminho - talvez na tentativa de criar o hábito da nova lei para pedestres: levante a mão, aguarde o carro parar e atravesse. É verdade que ainda não estamos muito adaptados, mas eis que vejo um bom aluno... O caminhoneiro, grande carro hem - poderia simplesmente passar por cima -, parou, buzinou (isto tudo antes da faixa de pedestre) e bem, a moça passou...atrás do caminhão. Fora da faixa, zero de segurança e deixando o motorista sem entender o que foi aquilo. Ele apenas sorriu, e eu sorri de volta com um joinha agradecendo a boa intenção dele.
Falando nesta nova lei - acene, aguarde e ande -, ainda existem os pedestres que não compreenderam como ela funciona. Além de não acenarem, atravessam em lugares que há semáforo para pedestres, logo, ela é a válida. Resultado: o sinal está verde para os motoristas, mas eles não podem tirar o pé do freio só porque o pedestre resolveu atravessar, calmamente, naquele exato instante, mesmo com o semáforo para pedestre vermelho.
Entre confusões de carros, bicicletas (este assunto não foi comentado neste post, mas que rende) e pedestres, o jeito é ficar atento para garantir a sua sobrevivência. E tomar muito cuidado, evitando confusões e lesões.
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