E na segunda (12) o cheiro já não mais existia. Para nós a experiência de um desrespeito para com o cidadão sem fim. Após informações errada repassadas pela CETESB não apenas tentei entrar em contato com a mesma, como fiz o mesmo com a Phibro.
A Phibro encaminhou um e-mail explicando que o cheiro era proveniente de sua fábrica na Av.Pres.Tancredo Neves, o motivo: "Em decorrência de uma variação de tensão de energia elétrica os geradores da fábrica foram acionados, e devido um problema técnico, afetou a produção que, automaticamente, é descartada para nossa estação de tratamento de efluentes, ocasionando pontualmente o odor."
Mesmo com a sensação de que nada foi de fato esclarecido, fiquei grata pelo retorno da Phibro. Já a CETESB parece estar fugindo de mim, três dias tentando entrar em contato, e nada. Nenhum retorno. Desta vez as tentativas são com pessoas 'certas', conforme me informou a assessoria da Pfizer. Então, realmente tive negadas as informações que gostaria de possuir.
Como, porque a CETESB repassa informações erradas? Será que para eles, quando um cidadão 'normal' liga, basta falar qualquer coisa para acalmá-los? Algo está errado, já que tecnicamente somos nós cidadãos que pagamos os seus salários. Enfim...
A outra questão que ficou sem resposta: a toxidade do ar. É certo que a Phibro informou "Asseguramos à comunidade que, embora desagradável, o odor não acarreta mal à saúde, nem risco de segurança para a comunidade e para o meio ambiental. Para garantir, cerca de 350 funcionários que operam direta e indiretamente na fábrica nada sofreram.", contudo, eu realmente gostaria de ver as medidas de ar feitas pela CETESB com relação ao incidente, se é que foram efetuadas.
São nessas horas que notamos como funcionam os órgãos que deveriam zelar pela vida dos cidadãos. Agora é continuarmos atentos e não nos escondermos ante a qualquer situação semelhante, como cidadãos precisamos reagir mais às situações que não cuidam do nosso bem estar.
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Recebi informações de que a culpada pela mau cheiro não é mais a Pfizer, e sim a Phibro. Aguardando contato da Phibro e tentando falar com a CETESB para compreender o porquê cometeram uma falha tão grande, já que quando falaram comigo passaram todos os procedimentos que estavam fazendo. De duas uma: ou o procedimento nem foi iniciado, ou estão escondendo algo. Enquanto isso, o povo só fica na pior!!!!!!
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Alguém está enrolando a gente, mas quem?! Enquanto isso, somos forçados a 'não respirar direito' devido o forte odor!!!! Veremos. Logo darei mais notícias!!!!
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Pfizer nega responsabilidade de mau cheiro em Guarulhos
Vizinhos da indústria farmacêutica passam mal com odor forte e empresa
nega responsabilidade
Carolina Teixeira
Há quase uma
semana os moradores dos bairros de Bom Clima, Macedo e arredores, em Guarulhos,
vêm sentindo um cheiro muito desagradável, algo semelhante ao cheiro de
carniça. Dor de cabeça, enjoo, falta de ar e tosse tem sido o resultado deste
odor que parece não ter fim, impedindo até que os moradores deixem suas casas com portas e janelas abertas.
A constância
do cheiro e a não explicação do caso fez com que muitos moradores entrassem em
contato com a prefeitura para saber o que está acontecendo e tomar as devidas
providências. A prefeitura tem redirecionado as reclamações para a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo, a CETESB, responsável por situações como esta.
Segundo o
técnico da CETESB, Emerson Pereira Santos, a agência ambiental já tomou as
devidas providências. Foi constatado que o odor é resultado da ausência do
tratamento de afluente da fábrica Pfizer, localizada no bairro que tem sentido
o cheiro. A estação de tratamento de afluentes da fábrica teve um problema, que
esta sendo solucionado para então reiniciar o processo de tratamento.
Santos ainda
explicou que infelizmente o processo é um pouco lento devido ao grande volume
de afluente, mas que a CETESB está acompanhando o caso e que dentro de três
ou quatro dias tudo estará normalizado, o cheiro irá sumir gradativamente.
A Pfizer foi
contatada e negou ser causadora do odor, “o cheiro não é proveniente da
Pfizer”, afirmou o farmacêutico Felipe Tostes, que orientou entrar em contato
com a CETESB para saber a procedência do cheiro. Nesta mesma conversa, ao
informar Tostes que a ligação para a CETESB já tinha sido realizada e a mesma
informou ser da Pfizer o cheiro, Tostes continuou negando, afirmando não haver
nenhum processo na empresa capaz de produzir tal odor.
Em e-mail, a
assessoria de imprensa da Pfizer também negou o envolvimento, afirmando que o
odor não tem “relação com qualquer procedimento da planta de Guarulhos”, e que
deveria ser feito contato com a CETESB sobre a questão.
A Pfizer nega
envolvimento, a CETESB afirma ser a fábrica, neste jogo de quem é a culpa o
fato é que a Pfizer conseguiu mostrar que seu lema “o melhor para saúde e bem
estar da família” só existe a partir do momento que gastamos dinheiro na compra
de alguma medicação fabricada pela mesma, quer dizer, neste caso, a dúvida
também pode surgir. Já que a mesma não se responsabiliza por quase uma semana
de mau estar à uma parte da população de Guarulhos.
Mesmo com
tantas negativas da Pfizer, a CETESB afirmou que a empresa não apenas foi
autuada, como pagará uma multa, e este agravante será pesado no momento em que
uma nova licença, para permanecer no local, for solicitada. Os moradores também
tentaram fazer sua parte não apenas reclamando diretamente com a CETESB, que
tomou as devidas providências, como on-line no site Reclame Aqui. Agora basta
acompanhar a situação para ver se o cheiro realmente diminuirá.
1 Comentários
Pelo que li o mal cheiro foi provocado pela Phibro. Está inclusive no jornal de hoje na cidade :
ResponderExcluirhttp://issuu.com/folhametronews/docs/folhametro-07-11-12?mode=window&viewMode=doublePage