Tinha um, não na verdade eram dois adultos enterrados de areia até metade de seus corpos. Ao redor três crianças se esforçavam e revezavam para manter a areia úmida, tentavam criar um cimento, para impedir aqueles dois adultos de se mexerem.
Faziam tudo com graça, gargalhavam sem parar e os adultos apenas se entreolhavam. De repente levantaram com pressa, destruindo tudo e correndo atrás dos pequeninos. Estes foram surpreendidos e depois do susto, gritavam e riam sem perder o fôlego necessário para a fuga.
Do outro lado algumas crianças apenas aguardavam uma onda e tentavam, mesmo no raso, pegar uma onda com seus bodyboards. Tinham pose de profissionais, mas no final das contas só estavam ali pela diversão. Ser derrubado pela água era a cereja do bolo.
As menores faziam questão de encher suas mini piscinas de água, para uma diversão mais privada, porém, questão de pouco tempo já era possível observar uma pasta mais consistente, a quantidade de areia era muito maior do que de água.
Os bebês também se divertiam, na verdade alguns sofriam, pois por alguma razão seus pais achavam necessário uma boa ducha para limpar a areia, detalhe que os bebês estavam completamente secos e de corpo quente...muita judiação! Uma não aguentou, aproveitou o fato de já saber falar algo e implorou: Chega papai, chega papai... Outra gostou tanto da ideia que fazia questão de voltar, mesmo sem a mãe.
É assim, nas areias quentes e água refrescante os pequenos também sabem tirar muito proveito e tomar posse do que pode ser aproveitado. A grandiosidade do mar pode impedir mergulhos mais profundos, mas não a diversão.
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