Humanas Palavras

Cansei dos gerúndios e suas graças com o gerundismo. Dos pronomes com suas constantes brigas de identidade, são possessivos, pessoais, impessoais, definidos, indefinidos incrivelmente relativos.

Confundem nossas cabeças mas não estão sozinhos, se unem aos artigos e lá estão os pronomes oblíquos. Pois é, até a simplicidade dos o, os, a, as não dura muito tempo, surgem mais uma vez os indefinidos um, uns, uma, umas para causar mais empolgação nessa comunicação.

Como se não bastasse a quantidade de verbos que adoram brincar com o tempo. Ainda fazem questão de bater o pé e não mudarem, preferem ser infinitivos, principalmente se uma tal de preposição tiver por perto. Adoram se aproximar de outros para mudarem suas atuações, a locução verbal que o diga.

Sim ainda existem os adjetivos, buscam seu espaço na subjetividade, na objetividade e, por que não, adoram se esconder nas palavras cruzadas, desafiam, constantemente, a memória e vocabulário humano.

Seria tão bom poder fugir de toda essa algazarra, de todos os pontos, vírgulas, hífens, e novas ortografias decorativas. Diferente dos números das exatas, as humanas parecem gostar de não dar muita satisfação, apenas aplicam seus quereres e exigem o bom comportamento. Bem feminino...Bem fascinante...são patéticas e chatas conquistadoras baratas.

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