Lula, o filho do Brasil


Várias foram as críticas negativos com relação ao filme Lula, o filho do Brasil, essas com certeza foram razões suficientes para eu não ir assistir. Entretanto, um par de ingressos gratuitos me levaram a assisti-lo. O que dizer?! Estou preocupada com nossos críticos de cinema. Aprendemos que é necessário imparcialidade e falar da melhor maneira possível sobre o filme. Logo, meu olhar crítico precisa estar desvinculado de várias questões, como política.

E, é arriscando esse olhar que digo: o filme Lula, o filho do Brasil, foi muito bem construído. A começar pela história do personagem, que, querendo ou não, é bem interessante, digna de novela das nove. O roteiro foi bem construído, as cenas bem direcionadas, o cuidado em deixar claro o mais forte do personagem, seu poder de fala e carisma. Assim, como, a construção cinematográfica de um 'herói'.

Para muitos, apenas uma forma de falar bem do atual presidente do Brasil e, de gancho, ajudar na campanha presidencial deste ano. Talvez, o ano de lançamento do filme não tenha sido o melhor para que púdessemos separar 'cinema' de 'oportunismo'. Mas, a verdade é que o trabalho foi bem feito. Não podemos negar. Afinal de contas, porque 'Diários de Motocicleta' pode criar um perfeito Che Guevara?!

O mais especial do filme de Fábio Barreto é ter conseguido passar a essência e emoção daqueles que acompanharam o personagem ou, torceram para que ele chegasse onde chegou. Você sendo aquele que chorou de emoção ou, raiva, no dia da primeira posse de Luis Inácio não pode negar que foi um grande marco histórico. Independente de como ele subiu à rampa de Brasília.

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