Corredor escuro

Já era tarde da noite, o elevador veio ao seu encontro. Entrou e subiu como de costume. Saiu e parou.

Olhou para o lado, sorriu e aguardou. Nada! Fazia tempo que não seria mais surpreendida, porém, às vezes pegava-se pensando nesta possibilidade.

Sorriu novamente. Apenas o corredor com suas portas fechadas e o escuro a guiar lhe recepcionavam.

Sentiu um pequeno aperto e saudades. Continuou a fazer o que deveria estar fazendo. Não costumava ser nostálgica, relembrando aquilo que já se foi, mas estava vivendo um novo momento.

Por milésimos de segundos teve a esperança de que surgisse para lhe abraçar e dar a atenção que só ele sabia dar.