Encantada

Era uma vez uma linda princesa em sua terra encantada, com seus lindos bichinhos, seu príncipe galanteador e corajoso. Era bela, formosa, feliz e não tinha nada com o que se preocupar a não ser casar-se com o príncipe e viver feliz para sempre.

Os contos de fada costumavam estar presente na infância, adolescência e, porque não, na fase adulta de muitas meninas. Para os meninos, bem, eles costumam fazer caretas e dizer que é coisa para maricas, porém no fundo eles também desejam um pouquinho desse pó de piriplimplim. Se não desejassem os heróis e agregados não teriam continuidade em suas carreiras.

O mundo então resolveu crescer e se tornar adulto, ou ficar chato, ainda não sei ao certo; mostrar para muitos que a vida não é encantada, pelo contrário, muitas vezes pode ser cruel. As crianças não são mais crianças. Os adolescentes onde estão? Os adultos bem que tentam manter suas ‘cultis’ com cremes, mas envelheceram rapidamente e a velhice se perdeu nessa confusão etária.

Na contra mão dessa tendência que tem inspirado a sociedade a Disney resolveu mostrar a razão de ser a responsável pelo mundo encantado e, lembrar que ainda podemos resgatar o encanto da vida.

Encantada (Enchanted, 2007) estreou no Brasil na última sexta-feira, 14. Brincando com o faz de conta e a realidade, a história passa-se na cidade de Andalasia e a assustadora New York. A princesa perdida espera ser resgatada por seu príncipe, enquanto isso está ‘presa’ com um novaiorquino e sua filha.

Detalhes que podem surpreender. Risadas na certa serão ouvidas e àqueles que se envolverem o suspiro e satisfação estarão acompanhando a ansiedade em saber se o final feliz acontecerá também no mundo de finais infelizes.

A tentativa de mostrar que a vida pode ser menos cruel e mais sorridente. Mesmo com as diferenças de um e outro, não temos vestidos tão rodados, roupas tão ponposas, bailes com suas danças sincronizadas, animaizinhos tão ‘gudigudi’ e muito menos falantes. Entretanto, ainda podemos tomar decisões e posturas mais encantadas.

Não se envergonhar tanto por cantar e dançar no meio da rua, descobrir que a pessoa que está a seu lado, há tanto tempo, ainda tem o seu charme e o ‘q’ tão especial. Não é necessário tanto para ter um bom dia e sim, as quedas podem ser reveladoras e maravilhosas.

Um novo olhar, acreditar, permitir que os contos de fada ainda sejam lidos e relidos, afinal de contas, está muito mais em nós do que em qualquer outra coisa a vivência e descoberta de que viver pode ser encantador.

1 Comentários

  1. Anônimo7:10 PM

    Aiiiii!

    Eu A-DO-RO contos de fadas e estou louca para ver esse filme. Deve ser muito legal - mistura animação com realidade.

    Quero muito ver mesmo, principalmente depois de ler o seu post... Fiquei mais curiosa!

    E vou confessar algo: au ainda espero pelo meu príncipe encantado!

    Hehehehehehehe! ;)

    Beijos

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