Alguns seriados são plausíveis. Seja pela história, pelo formato, pela edição de imagem, enfim. DEXTER nasceu, nas televisões estadunidenses, em 2006, a fonte inspiradora é Jeff Lindsay a obra Darkly Dreaming Dexter.
No Brasil, em 2007, na minha vida 2010. Bem atrasada é verdade. Mas, importante é que chegou. A história gira em torno de Dexter Morgan, um policial forense especializado no bom e necessário líquido vermelho: o sangue. Calma, ele não é nenhum vampiro louco por sangue, entretanto, sua admiração pode ser suspeita.
Desde criança Dexter tem impulsos digamos, diferentes das crianças normais. O pai notou quando o cachorro não respirava mais. O que fazer? Como a criança não tinha cura, o pai resolveu mostrar para o filho que é possível tirar o 'lado positivo' de tudo. Dexter então é criado para ser um justiceiro. A única regra do pai é: tenha certeza de que a pessoa de fato é culpada.
O anti-herói mais bizarro que já vi. Michael C.Hall (Dexter) já havia surpreendido em 'A Sete Palmos' (Six Feet Under), em Dexter não é diferente, quer dizer, é bem diferente do homossexual dono de uma funerária. Desta forma, consegue confirmar sua vocação para atuar. O policial gênio é, também, o assassino de crimes perfeitos. Acima de qualquer suspeita.
Torcemos pelo herói e pelo vilão ao mesmo tempo e, nem notamos. Afinal de contas, ele continua sendo um assassino. Até onde um assassino pode ser admirado e aceito?! Seus olhares, o carinho, o jeito minucioso de fazer tudo, o cuidado, o desejo...Dexter prende a atenção e vicia.
Miami fica mais interessante do que com a equipe de CSI Miami.
FX Brasil
Quintas-Feiras às 22h
Ps. Também fica registrada a torcida para que Michael C.Hall tenha a saúde restaurada para dar continuidade a esse belo trabalho.
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