The Good Wife...pelo direito de recomeçar!

Logo no começo pena e raiva foram as duas reações sentidas ao ver Alicia Florrick (Julianna Margulies) tentando lidar com os últimos escândalos sexuais de um homem político, detalhe, ele é pai de seus filhos e, seu marido.

O tapa que ele ganhou - de sua boa mulher - logo em seguida, foi o momento em que Alicia se comunicou com o público informando não estar ali para engolir desaforo e ficar em posição fetal chupando dedo.

The Good Wife estreia mostrando dois lados de uma mesma mulher. Mulher essa que viveu o inesperado, como ela mesma comenta, não estava preparada, via acontecer com outros, porém, não com ela. Entre piedade inicial e torcida no decorrer do episódio, o seriado apresenta uma mulher de garra. Afinal de contas, mesmo no século XXI, como mulher, é ela que precisa 'dar tempo ao tempo' quando quem fez errado foi ele.

Lidar com o mercado de trabalho após anos de distância não é fácil. E, se você usa saia e seu marido acabou de cometer grandes falhas pública, a situação fica ainda mais complexa. Em meio a pessoas civilizadas e onde a lei é a ordem o 'que vença o melhor' é ainda mais presente.

Na disputa por espaço, dignidade, respeito e a luz no fim do túnel para o significado de sua vida, Alicia Florrick parece disposta a fazer o melhor, mesmo quando nada ajuda, é possível descobrir o quanto é capaz. Começar a compreender a mulher que é, independente do homem que estava (está) ao seu lado.

Neste direito por recomeçar Florrick esclarece se está preocupado com meu marido é porque nunca provocou a ira de uma mulher. A pena foi por água abaixo, ficou a admiração e, curiosidade em saber o que essa mulher fará para reconstruir sua vida. Mesmo com a letra escarlate (de seu marido) pendurada em SEU pescoço.

Universal Channel
Segundas-feiras às 22h

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