Certos cuidados devem
ser meus e de mais ninguém. Isto é, não adianta apelar para o bom senso, até
porque, vivemos em um momento de bom senso relativo – ou sempre foi assim?
A minha
necessidade de zelo, para determinado assunto, pode ser frescura ou chatice na
visão de outra pessoa. Então noto o quanto decisões podem me tornar só, chata
e, ou, ‘enjoada’. E não se trata disto, apenas estou defendendo o meu.
Em realidades como
esta, amadureço ao aceitar as diferenças existentes nas pessoas, sem impedir
minhas caras feias e nãos para o que contradiz a minha
verdade. Não que ela seja absoluta, mas no momento, a prioridade é a minha palavra.
Sendo essencial equilibrar o ‘sei o que estou fazendo’ com ‘sim, a orientação é
muito válida’.
Para sobreviver
nesta vila de palpiteiros a autoconfiança precisa reinar. Ao acreditar em determinado
comportamento ou ação, visto minha armadura e batalho. Se sou atingida, respiro
fundo e recorro a alguém de confiança, quando a recuperação precisa ser mais rápida
apenas lembro: um passo em falso e serei acusada de irresponsável, o primeiro a
fazer isto será exatamente aquele que disse ‘credo não precisa disso tudo, como você é cri cri’. Pronto, meu
mundo pode desmoronar por não ter me ouvido.
Começo a dar mais valor
ao meu sexto sentido – até o décimo, parecem surgir vários – mesmo quando
estranho, vou em frente, ele não costuma falhar. Pode até não ser 100% assertivo,
mas o percurso mostra o quanto ainda preciso aprender. Contudo, se cheguei até
aqui é porque minha moral, crença e valor já estão bem definidos, sendo eles
bons direcionadores e auxiliadores para dar novos passos sabiamente.
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