Observação. Até que ponto ter os olhos aguçados para a observação é benéfico para uma pessoa? Digo, se seu trabalho exige este requisito, certamente será perfeito para o sucesso profissional, contudo, se ela, mesmo sem querer, invade o dia a dia, pode causar certo desconforto.
Ter olhos atentos aos fatos exige sabedoria. Principalmente porque eles podem captar o indesejado, cuja veracidade ainda é questionável. Acreditamos muito no que vemos, às vezes só acreditamos quando “vemos com nossos próprios olhos”. A força da imagem pode pronunciar palavras impronunciáveis, mas também pode ser enganosa, falsa, como a palavra.
O observador entende o quanto seus olhos funcionam além do normal, por esta razão, apesar da sensibilidade para ver mais, também encara o seu ponto mais fraco: a dificuldade em não acreditar em um flagrante quando ele acontece fora do ambiente de trabalho.
Em um momento de relaxamento, quando o universo pessoal está inserido, parece que o seletor de interpretações simplesmente pifa. “O que vejo é o que é!” Tudo vai por água abaixo, todo o treinamento, toda a sabedoria. O coração palpita forte, o nervosismo aumento e você começa a se questionar, inclusive sobre sua própria competência. E deseja não ser tão bom observador.
Apesar de os olhos ainda serem a melhor testemunha de fatos é preciso parar e analisar. Confirmar se apenas viu ou se enxergou. Encarar qualquer tipo de notícia vinda desta observação na vida real. Aceitar nela mais um momento de amadurecimento, para tomar as melhores decisões sobre algo que os olhos possam estar dizendo a verdade... ou não.
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