Cadeira de Balanço: O Pianista no Bordel

 
"Não digam a minha mãe que sou jornalista, prefiro que continue acreditando que toco piano num bordel" Ditado popular

Fazer jornalismo é uma experiência diferenciada. Você aprende tudo e não aprende nada. Sensacional. Juan Luis Cebrián é um destes jornalistas que não só deu certo na vida, como entende do "negócio". Sabe da necessidade do tudo e nada, da rigidez e do jogo de cintura, do ódio e paixão. Em sua obra "O pianista no Bordel" Cebrián aborda o jornalismo de maneira inteligente e gostosa, nada de leituras chatas e repetitivas como tantos teóricos da comunicação.

Cebrián consegue captar a essência do jornalismo em sua vida e compartilha no papel com os pobres mortais desejosos de entrar neste mundo, ou os curiosos do mundo dos "sabe-tudo". Com capítulos de começo, meio e fim, mas dependentes por sua temática, Cebrián nos permite um panorama do jornalismo, não apenas o espanhol, seu nascimento e atuação na contemporaneidade.

Não me estenderei mais, pois, posso tirar a graça de muitas histórias. Claro que um capítulo ou outro podem não ser tão interessantes, mas, de maneira geral o livro pode ser visto como essencial, pronto para ocupar a cabeceira de algum foca ou jornalista.

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