Os dois lados da moeda

Entre um estudo e outro, a presença da ambiguidade no mundo comportamental do jornalismo (e jornalista) é cada dia mais forte. Talvez, um dos mais questionados seja: jornalistas são apenas narradores dos fatos ou, devem ir além?! Porém, se, se colocam em posição mais crítica, não se tornam jornalistas parciais?! Logo, como pode o jornalista ser um formador de opinião?! Como ser o responsável por construir raciocínios pensantes?!

Será que não estão dando, aos jornalistas, responsabilidades que não deveriam lhe ser atribuídas?! Digo, quando conveniente, claro. Já que é observado, no decorrer da história, que o jornalismo é direcionado de acordo com conveniências, principalmente as políticas.

Fazer narrativas de um fato não é tão simples como parece. Principalmente por ser feita para um público desconhecido, que, de certa forma, não devem ser conhecidos mais profundamente, pois, na tentativa de satisfazer o público, a notícia poderá ser prejudicada.

É preciso narrar com total claridade, verdade, e, ainda por cima, da maneira mais real possível. Sem mudanças, mas, sem parecer uma mera história saída dos contos de fadas. Ainda dizem que não é necessário diploma para isso. Pode até ser, mas, cursos serão sempre necessários. A narrativa do jornalismo é diferente, ela precisa entregar o nome do assassino logo nos primeiros parágrafos, e, não no final, como feito por narrativas de romances. Porém, sem perder o leitor.

É uma arte. Com certeza. Cada dia mais, a cada novo estudo, minha admiração e fascinação por esse mundo aumenta. Ao mesmo tempo, sinto a necessidade de estudar mais para lidar melhor com tudo o que está por vir.

Certamente se trata de uma ‘faca de dois gumes’. Entre tantos filmes que articulam essas questões, Intrigas do Estado (State of Play) mostra, um pouco, a complexa realidade que envolve as decisões do jornalista. Um mundo de ideologia e praticidade dentro de um mesmo universo.

2 Comentários

  1. sabes... eu entendo que não é o trabalho do jornalista em si,eu sou um leitor cronico de reportagens... e muitas das vezes vejo que estes senhores que têm o poder da comunicaçaõ divulgada abusam uma pouco das suas tolerancias... nao critico o facto de lançarem para a asta publica um tema contorverso, critico sim a forma como é feita, uma forma impognatoria para que de qualquer forma esse autor venha para uma primeira pagina qualquer....

    sabes o que detesto no jornalismo?
    equelas entervistas banais de uma episodio qualquer, em que o jornalista entervista visinha, avó, o tio da mãe etc... et...

    sabes que mais... o nosso jornalismo anda pela hora da morte...
    sabes que é o meu jornalista perferido?
    Prof: marcelo Rebelo de Sousa

    bjs
    rui
    http://rsousaqualityman.blogspot.com/

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