Metro Quadrado Clássico

Mais um dia de chuva na terra da garoa e em época que não deveria estar chovendo. Pois é, mais um dos resultados de tantos acontecimentos com esse mundo. Mas não me aprofundarei em sustentabilidade, reciclagens e afins. O foco é a fuga dessa chuva e consequentemente do trânsito que ela coopera para formar.

Pensando em todas essas questões, o caminho habitual foi deixado de lado para encararmos o trem. A proposta era pegar a ponte orca. Ao chegar na estação a primeira constatação: fora uma decisão sensata, já que com certeza não estavámos nem metade molhadas do que estariamos na longa caminhada pela JK.

Como a felicidade para esse tipo de traseunte não é eterna; veio a surpresa ao observar que todos pareceram ter a mesma idéia. Ok, paciência. Foi impossível entrar no primeiro trem, nem se fossemos espremidos como laranjas em processo de transformação para o suco matinal. Sem perder a esperança e empolgação ficamos na direção da porta.

E que venha o segundo trem. Preparados para entrar. 'Paraaa'!!!! Hunf, o trem parou bem mais para frente, e a porta ficou tão distante que não permitiu que fossemos empurradas para dentro. Respiramos fundo.

O terceiro trem passou. Só deu tempo de reparar que era diferente dos demais, quer dizer, mais ou menos, já que o corpo sentiu que o metro quadrado seria bem populoso naquele ambiente. Onde deveria entrar metade de uma pessoa, entraram pelo menos vinte, acredite, não estou exagerando.

Todos concentrados para não perderem o pouco de lugar que tinham conquistado. A solidariedade e simpatia foram essênciais. Devido as circunstância surpreendentemente o ser humano demonstrou rica educação. Acredite não estou ironizando.

Foi uma viagem especial. Afinal como se não bastasse todos os acontecimentos, ao fundo, em meio a risadas, 'hunfs', respirações fortes, conversas etc, foi possível constatar a presença sonora de uma música. Para um momento como esse nada como a trilha sonora de Uma Odisséia no Espaço, 7ª Simphonia de Bethoven, e os melhores da música Clásssica.

2 Comentários

  1. Anônimo9:57 PM

    Pegar o metrô em São Paulo virou um certo exercício de paciência.

    Já peguei muito a ponte Orca quando trabalhava na Berrini e, apesar de dividir alguns momentos interessantes com um rapaz que eu gostava na época, recordo-me de que não era uma tarefa muito fácil.

    A cidade fica caótica quando chove e, com isso, tudo fica mais complicado, né?!

    O jeito é ficar bem tranqüila e tentar não se zangar com os imprevisto do caminho. Caso contrário, cada dia haverá um novo tormento!

    Beijos :)

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  2. Anônimo10:23 PM

    É e EM TODOS os momentos ainda podemos "crentonizar" dizendo que o DEUS da Bíblia estava -la apesar do pouco espaço... "se subir aos céus DEUS ali estara..."... nada impede de estar te fazendo companhia no buzão também né... diz aí...

    esse post na verdade é digo de uma sequencia de filme de INDIANA JONES.... HAHAHAHHAHAHA.... vai dizÊ...

    Já dizia LOBÃO : "chove lá fora e aqui faz tanto frio..."

    Hope 2 keep in touch !!!!!!!
    T vjo no céu caso ñ o faça na Noite do Metal 4 - a ressurreição !!!!! (ou simplesmente N4)





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